1.11.12

Ausências que me destroem a alma, é disso que vou falar.


Temos perdido o nosso encanto da mesma maneira que o ganhámos: rápida e inesperadamente. Assim tenho visto a minha amizade por ti a desvanecer-se lentamente. O sentimento permanece, mas as demonstrações deixaram de existir, ou pelo menos, eu deixei de notá-las e isso entristece-me. Meu querido, o meu amor por ti era tão enorme como o céu e o mar, tudo junto. Faria qualquer coisa por ti desde que implicasse a tua felicidade. De uma maneira estranha, eu sei, mas a nossa amizade era algo que eu achava indispensável, algo cheio de cumplicidade e repleto de momentos mágicos. Ela era assim, era. A verdade é que quando damos por nós estamos sem as coisas de que mais precisamos – ou que achamos que precisamos -, por isso dou por mim aqui, sentada à secretária a escrever para ti como maneira de desabafar aquilo que me vai na alma. E sinto a tua falta, a nossa falta e de tudo aquilo que já foi nosso e mágico e único.

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