13.5.10

escrita.

Sempre gostei de escrever, mas nunca antes tivera vontade de mostrar os meus textos. Guardei sempre este “ segredo “ comigo, nunca o disse a ninguém. Não achava que escrevesse bem, mas escrevia sempre sobre o que sentia. Apenas mostrava que apreciava a escrita nas aulas de português e quando alguém me pedia para fazer um texto. Este ano, pela primeira vez, comecei a divulgar a minha satisfação pela escrita e desde então escrevo muito mais. Escrevo sobre o que sinto, sobre o que me acontece, sobre mim, (…) no fundo, escrevo sobre aquilo que me sai. Agarro na caneta e é como se as palavras saltassem para o papel como que, automaticamente.
Tudo o que escrevo é sentido e verdadeiro. Não gosto de inventar histórias, pois não tenho imaginação suficiente para tal. Prefiro muito mais dar a minha opinião, fazer uma crítica ou simplesmente mostrar o que sinto.
Hoje em dia, sinto que é gratificante ouvir as pessoas a dizerem que escrevo bem e que tenho talento. Há quem lhe chame dom, eu não acho. Para mim a escrita é, muitas vezes, aquilo que me reconforta, é, quase sempre a minha maneira de desabafar, a escrita alivia-me, deixa-me livre.
Sinto-me bem quando acabo cada texto dos muitos que faço. E o mais incrível é que posso até escrever sobre o mesmo, mas nunca sai igual, as palavras são sempre diferentes. E, muitas vezes, a escrita, é a única coisa para que tenho paciência.
Não quero ser escritora ou algo do género, mas a verdade é que me fascina cada frase bonita que as pessoas conseguem fazer. E quando digo «bonita», digo, no sentido, em que está verdadeira, em que é realidade. E muita das vezes, vejo uma frase dessas muitas que dizem, escritores ou não, e inspiro-me nela.
Talvez ninguém me entenda, ou talvez muita gente seja como eu. Não importa, o que importa é que me sinto bem assim, e que este hábito que fui criando, é agora, o que me deixa muitas vezes orgulhosa de mim.

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