11.1.12

mine

Não sei como começar isto, sempre que tento escrever sobre ti a minha mente bloqueia. Não significa que não tenha o que escrever, o problema é mesmo esse, eu ter tanto que escrever e querer inovar na forma como dispor as coisas e depois ficar comprimida. Vamos simplificar: não nos conhecemos há dois anos, não temos dificuldade em percebermo-nos, não precisamos de estar sempre juntas para sabermos tudo uma da outra, não conseguimos esconder a cumplicidade, nem se tentarmos, percebemos sempre as brincadeiras uma da outra, não temos dificuldade em alinhar na ironia, mesmo sem ser preciso combinar previamente (…) Como vês, aquilo que temos é tão perfeito que até chateia. Existem coisas na vida que eu não troco por nada e tu és uma dessas coisas, mas sei e juro e tenho a certeza que trocava imensa, se não toda a coisa e mais alguma por ti. Não preciso de te dizer que te amo todos os dias e sei que ultimamente nem tenho dito muito isso, mas sei que tu sabes. Não preciso de te ver para saber se estás bem ou mal, por mais que tentes nunca me consegues enganar, às vezes eu sei que estás mal e só passado uns dias é que tu própria percebes que estás mal. Pois é, eu sou brilhante e fantástica e cansas-me a beleza com tanta ordinarice (foi um à parte). Continuando, sentimentos a mim são coisas que não me tem assistido ultimamente, parece que se encontram no botão do “off” e quando se ligam são apenas para as pessoas que, pelos vistos, são mesmo importantes na minha vida. Assim, tens tu e mais uma pequena quantidade de afortunados a sorte de serem bastante importantes na minha aborrecida vida. (…)Se agora está na hora dos obrigados, então vou apenas dizer obrigada por tudo.. sei que já combinamos muitas vezes que estas coisas não se agradecem, mas é só para reforçar a ideia daquilo que és na minha vida. Já não te digo “melhor amiga” e essas coisas, porque para mim isso deixou de fazer sentido. Tu és o que és e essas duas palavras não representam nem metade daquilo que realmente és, por isso não penses coisas erradas, porque tu não deixaste de ser importante, eu é que me apercebi que estar a chamar-te aquilo era estar a reduzir a tua importância.Sinto-me diferente, não consigo explicar porquê, nem dizer-te onde, mas sinto-me e estou mais fria do que antes e basicamente, desligada de tudo. Talvez por isso às vezes possa parecer tão seca, mas não estou, simplesmente adquiri não sei onde, este meu novo eu. Bem, mas continuando a falar de ti, melhor de nós.. Não existe nada que eu gostasse de mudar a não ser o facto de não viveres mesmo aqui ao lado. Mas estou desejosa pelo nosso mega almoço e por tudo o que virá depois disso. Estamos a crescer as duas, e tu ainda não estás com a mania que és adulta. Acho bem, just saying. E acho bem porquê? (perguntas tu…) porque eu tinha medo disso, achava que ias mudar, não por quereres mas naturalmente, e sei lá, por uma razão qualquer em vez de falarmos todos os dias íamos passar a falar de mês a mês e coisas do género. Já sabes, é o meu lado pessimista. Mas isso agora não interessa nada.Amo-te. E esta palavra para ti, tem que estar com o mundo e a felicidade e a sinceridade e a confiança e a segurança (…) tudo incluído, porque se tivesse tamanho, era infinitamente grande. És uma das coisas mais importantes da minha vida e não consigo arranjar palavras melhores para te dizer que és tudo. Fazes parte de mim e do meu sorriso e da minha vida como mais ninguém faz e tenho muito orgulho em ter-te a ti, sempre lá, para tudo. Amo-te outra vez, lamechas!  

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